A obscuridade ofusca a mente!
Quantas vezes os caminhos parecem labirintos?
Mentes confusas; direções incertas; desejos inexplicáveis; atitudes indefinidas e esquisitas; sensações desconhecidas.
O que acontece com o inconsciente?
Quem és tu inconsciente para recalcar minhas lembranças? Quem te deu o direito de privar-me de minhas experiências, mesmo que sejam dolorosas?
Como obter a chave para te desvendar? Te decifrar? Te conhecer?
Uma brincadeira de esconde-esconde, onde o tempo e o reconhecimento são juízes da descoberta.
Isso é caminhar por um trecho sem caminho; sem norte; sem seta de destino; isso é vagar por um interior que não foi apresentado.
Como definir quem sou? Como compreender uma fase de 18 anos forçadamente esquecida, fase que fere, mas não se sabe porquê.
Mas, a busca para encontrar o ser vagante continua, ainda hei de esbarrar com ele e perguntarei seu nome e por onde andou todos esses anos; tentarei torna-me íntima, só assim conseguirei algumas respostas.
O encontro é a única saída.
Nenhum comentário:
Postar um comentário